Na paySmart, criamos soluções inovadoras e escaláveis, aprendendo e fazendo mais e melhor a cada dia. Transformamos tendências em algo factível e estamos sempre de olho no futuro. Mas nada seria possível se, uma vez ou outra, não olharmos para o passado. Para entendermos onde queremos chegar, é preciso conhecer de onde viemos. Pensando nisso, preparamos uma pequena série para conhecermos mais sobre a história dos meios de pagamento e entendermos como se deu sua evolução ao longo dos anos. Nesta primeira parte, focaremos nos meios de pagamentos mais antigos, até o surgimento do primeiro cartão de pagamentos criado.
A história da evolução dos meios de pagamento é tão antiga quanto a própria história humana. Houve um tempo em que o dinheiro padrão, como conhecemos hoje, não existia e as pessoas utilizavam outras formas de pagamento para realizar transações.
Escambo (10.000 a.C)
A troca, também chamada de escambo, era uma maneira vantajosa de trocar bens e serviços para as pessoas há muitos anos, porque permitia que ambas as partes obtivessem o que precisavam. Há indícios históricos de que os pagamentos já eram realizados no mundo em 10.000 a.C. O escambo era feito de diversas formas, por exemplo, um agricultor negociava a troca de dois cestos de frutas por uma cadeira. Os animais eram a “moeda” de troca mais valiosa.
No próprio Brasil, os primeiros portugueses a explorar o território utilizavam a troca para desenvolverem relações com os índios, que não conheciam qualquer forma de moeda. Os indígenas trocavam diversos artigos que interessavam aos europeus, como pele de animais e madeira por pentes, espelhos e outras quinquilharias.
Apesar da monetização da sociedade moderna, o escambo continua fazendo parte do cotidiano. O modelo chega a ser parte importante da economia em regiões/países menos desenvolvidos ou que aderem a certas tradições.
Moedas (1.000 a.C)
Conforme a sociedade evoluía, essas trocas passaram a ser insuficientes e as negociações se tornaram complexas. Foi então que surgiram as primeiras moedas, por volta de 1.000 a.C, na China. Feitas de bronze, o meio de pagamento revolucionou as transações mundo afora. Já as primeiras moedas feitas de materiais preciosos, como ouro ou prata, surgiram em 610 a.C, na região onde atualmente se localiza a Turquia.
Cédulas de papel (618 d.C)
Segundo historiadores, as primeiras notas em papel foram criadas com o objetivo de reduzir o uso excessivo do cobre, principalmente em grandes transações comerciais. Seu surgimento ocorreu durante a dinastia Tang (618–907 d.C), na China. No século 13, Marco Polo e outros viajantes levaram este conceito para Europa. Mas foi somente no século 17, em 1661, que o banco sueco Stockholms imprimiu as primeiras cédulas na Europa, sendo pioneiro no continente.
Cheques (século 17)
Hoje em dia é raridade, mas no passado os cheques já foram muito utilizados. Não há um registro claro sobre seu surgimento, mas historiadores acreditam que ele surgiu na Inglaterra, no século 17, como uma espécie de documento assinado, que indicava a comprovação do pagamento.
Padrão Ouro (1816 – 1914)
Estabelecido pelos ingleses em 1816, marcou a adoção do ouro como padrão monetário. O modelo foi seguido pela Alemanha e Estados Unidos em 1873. Nesse modelo, o valor da
moeda nacional seguia um regime cambial fixo. Os países firmavam um compromisso de fixar o valor de sua moeda mediante uma determinada quantidade concreta de ouro. O compromisso incluía ainda uma política monetária de compra e venda de ouro, que deveria preservar a paridade estabelecida. Em uma explicação simplificada, no sistema de padrão-ouro, a quantidade de reservas de ouro de um país é que definia a sua oferta monetária. O padrão se tornou o primeiro sistema monetário internacional e ficou ativo até 1914.
Charge Cards (1920)
Considerados vovôs dos cartões de débito, os Charges Card surgiram na mesma época em que os automóveis começaram a ser produzidos. Com isso, viagens de curta distância se tornaram cada vez mais frequentes. Desta forma, os viajantes precisavam fazer pagamentos longe dos seus domicílios bancários. Ao perceber a dificuldade de transacionar longe de casa, algumas lojas de departamento e hotéis dos Estados Unidos começaram a disponibilizar os Charge Cards e Charge Plates. Através da apresentação de uma pequena placa de metal que trazia o nome do estabelecimento e a identificação do cliente, tornou- se mais fácil efetuar um pagamento sem a utilização de dinheiro.
Confira a segunda parte dessa história aqui!
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