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Por Gláucia Civa // segunda-feira, 27/05/2013 14:50
A porto-alegrense paySmart, marca da fornecedora de tecnologia e serviços para o mercado de cartões SMARTCON, lança uma solução em cloud que promete reduzir em dez vezes o tempo de migração de cartões de tarja magnética para cartões com chip.
A companhia aposta no padrão EMV (Europay, MasterCard,Visa) de interoperabilidade e segurança para transações de pagamento e garante a implantação e operação dos sistemas com prazo máximo de 30 dias para entrega dos primeiros cartões ao cliente, com time-to-market imediato e suporte 24×7.
No público alvo entra qualquer empresa que tenha cartão de benefícios, crédito e débito, de bandeira própria ou não, que deseje migrar da tarja para o chip sem causar um rombo no orçamento.
“Oferecemos infraestrutura de hardware e software, o cliente não tem investimento inicial e só paga uma taxa mensal cujo valor depende do número de cartões ativos”, conta Daniel Nunes de Oliveira, diretor de Desenvolvimento de Negócios da PaySmart.
A solução da empresa porto-alegrense é hospedada no data center da Tivit, em São Paulo.
Conforme Oliveira, a nova oferta elimina o risco de fraudes realizadas com cartões clonados, que, segundo ele, chegam a consumir 2% do faturamento de clientes da PaySmart, que atende a nomes do calibre de Banrisul, Caixa, Cielo, GetNet, Redecard e Sodexo, entre outros, e mantém mais de nove milhões de cartões com chip em operação.
“Os cartões com tarja magnética são muito simples de serem clonados. Com um investimento de pouco mais de R$ 1 mil qualquer pessoa pode comprar leitoras , gravadoras e cartões em branco pela Internet e começar uma operação de clonagem”, afirma o diretor.
Baratos para quem realiza, os ataques deste tipo são caros para quem sofre e difíceis de combater devido à natureza da tarja magnética, explica o executivo.
“É apenas uma mídia de armazenamento, com nada mais do que um código de 37 caracteres que pode ser muito facilmente lido e gravado em outros cartões”, detalha.
O Banrisul é um dos usuários de EMV que exemplifica a eficiência do padrão e do chip, em detrimento da tarja.
Primeiro banco da América Latina a implantar a tecnologia EMV, em um projeto do qual a PaySmart participou junto a outros players, entidades e órgãos do setor de segurança e certificação e assinatura digital, além da própria TI da instituição financeira gaúcha, o Banrisul zerou as fraudes em todos os canais onde é usado seu cartão de multiaplicação chipado com especificação EMV estrutura de chave pública (PKI).
Com isso, são mais de 100 mil pontos da rede Banricompras, 3,6 mil ATMs, 454 agências e o internet banking sem incidência de fraude desde meados de 2011, quando este cartão começou a ser usado.
Agora em nuvem, a solução de migração para o padrão EMV pode expandir benefícios como estes a redes menores – varejistas com cartão próprio e pequenos bancos, por exemplo.
“A migração EMV sempre foi considerada morosa e complexa, podendo durar anos desde a compra e instalação de hardware, software, treinamento de pessoal, contratações, desenvolvimento de projetos, integrações com processadoras, adquirentes e personalizadoras. Nossa solução reduz dramaticamente este tempo os custos atrelados”, finaliza Oliveira.