O crescimento acelerado do volume de operações financeiras realizadas digitalmente ganhou ainda mais impulso em função da pandemia de Covid-19. Neste momento, pudemos acompanhar o crescimento acelerado dos pagamentos por aproximação, que cada vez mais caíram no gosto popular dos consumidores.
Segundo a ABECS (Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), a modalidade de pagamento por aproximação cresceu 384,6% durante 2021 e movimentou R$ 198,9 bilhões. O levantamento ainda mostra que, a cada 4 transações presenciais com cartões de crédito, 1 já é feita por aproximação (NFC). A expectativa da ABECS é que, ainda em 2022, em torno da metade das transações presenciais sejam por aproximação.
Já neste ano, os pagamentos por aproximação somaram, somente no primeiro trimestre, mais de R$ 100 bilhões, um aumento de 455,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O relatório da ABECS ainda destaca que a modalidade superou pela primeira vez os 30% do total das transações presenciais.
Apesar do crescimento deste meio de pagamento não ser uma consequência direta da pandemia, uma vez que sua existência já era anterior ao período, o momento de digitalização pelo qual todos os segmentos passaram influenciou fortemente o volume de compras online e os hábitos de consumo dos clientes. Neste quesito, conforto e segurança passaram a ser os dois fatores que guiam os novos costumes dos consumidores.
Uma pesquisa sobre comportamentos e preferências do consumidor em relação aos métodos de pagamento, New Payment Index 2022, revelou que para 52% dos brasileiros a escolha da forma de pagamento é guiada pela segurança. No estudo realizado pela Mastercard, 86% dos entrevistados usaram pelo menos um método de pagamento digital no ano passado e 94% afirmaram que provavelmente usarão no próximo ano. Dos participantes brasileiros, 65% disseram que utilizaram mais cartão de débito ou crédito por aproximação em 2021.
Apesar do cenário animador, o pagamento por aproximação ainda enfrenta muita hesitação no Brasil. Um estudo realizado pela Euromonitor International na América Latina mostrou que ainda há muita insegurança em relação à segurança do meio de pagamento.
Como é feita a segurança dos pagamentos por aproximação?
Não existe tecnologia 100% segura, mas as medidas de proteção adotadas por bandeiras e emissores ajudam cada vez mais a coibir tentativas de fraude, principalmente no que diz respeito a pagamentos por aproximação. Os gastos com investimento em tecnologias de seguranças de pagamentos chegaram a R$ 2,5 bilhões no último ano.
Toda vez que é realizado um pagamento contactless por meio de cartões digitais, sejam por QR Code, NFC ou compras não presenciais, é gerado um número exclusivo de pagamento, específico para aquela transação. Isso porque há diversas camadas que criptografam as informações e, portanto, impedem de serem usadas por terceiros. Por isso, pagamentos por aproximação podem ser até mais seguros que os físicos, por possuir esses dados dinâmicos que mudam de tempos em tempos, tornando cada vez mais difícil fraudes do tipo clonagem.
No pagamento com smartphone, por exemplo, ao aproximar-se do leitor, o usuário possui total controle sobre o aparelho e o cartão vinculado a ele, sem precisar que outra pessoa o manipule. Em alguns aplicativos, também é possível configurar um valor mínimo, sendo necessário adicionar sua senha quando os valores são maiores do que o pré-determinado.
Já a possibilidade de uma transação indevida ser feita,caso alguém se aproxime com uma maquininha do seu cartão, e conseguir aprovar o pagamento com o seu cartão físico, é baixíssima. As ondas utilizadas na tecnologia contactless funcionam em distâncias curtas, sendo medidas em centímetros. Para clonar ou roubar as informações, seria necessário que a pessoa ficasse incrivelmente próxima de você ou do dispositivo habilitado para aproximação, tornando visível a movimentação suspeita. Também seria necessário que o terminal fosse configurado para receber pagamentos de crédito ou débito. Para isso, o fraudador precisaria saber qual dessas modalidades o cartão se encaixa e se errar o tipo de aplicação, a compra irá falhar, tornando o golpe mais demorado e suspeito.
Ainda há quem acredite que, se estiver em uma fila para pagamento, corre o risco de pagar a compra de outra pessoa, mas isso não é possível, porque, como já foi dito acima, a aproximação deve ser de centímetros, o que torna difícil para que situações como essa ocorram.
Além disso, quando se trabalha com tecnologia de tokenização, os emissores não precisam mais manipular os dados dos cartões em seus aplicativos móveis, uma vez que a plataforma de tokenização é que se responsabiliza pela geração e validação dessas informações.
Permita que seus clientes transacionem utilizando pagamentos sem contato
Viabilize diferentes formas de transacionar com múltiplos form factors (cartões físicos contactless, cartões virtuais, QR Code ou NFC) proporcionando liberdade para seus usuários transacionarem de forma simples e rápida. Com ajuda da paySmart, você oferece a possibilidade de transacionar em seu App enquanto aguarda a chegada dos cartões físicos, reduzindo o tempo de ativação e otimizando seus resultados.
Sendo “digital first”, seu portador pode ativar o cartão virtual em poucos segundos e começar a efetuar compras no mesmo instante, incluindo pagamentos por aproximação com NFC ou QR Code. Tudo é protegido por uma solução própria de tokenização que simplifica a gestão de credenciais e dá mais segurança e agilidade.
Permita que seus clientes sejam digital first e obtenha ganhos recorrentes com o intercâmbio de seus pagamentos.
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