Lançado no final de 2020, o Pix (sistema de pagamentos instantâneos) já entrou na rotina de boa parte dos brasileiros. De acordo com o Banco Central, o método já acumula 117,7 milhões de usuários e passou de 380 milhões de chaves cadastradas até dezembro de 2021. A ferramenta de pagamentos e transferências já mostrou, inclusive, ser um forte substituto para os boletos, DOC, TED e até mesmo para o cartão de débito.
Segundo um levantamento realizado pela consultoria GMattos, enquanto a aceitação de boleto e cartão de crédito se mantiveram estáveis em relação a dezembro de 2021, o Pix teve um leve aumento, já sendo aceito em quase 65% das lojas analisadas.
Desde que começou a funcionar, diversas ferramentas atreladas ao novo meio de pagamento passaram a fazer parte da agenda do Banco Central, como o Pix Saque, Pix Troco e, mais recentemente, o Pix Parcelado.
De acordo com o BC, o parcelamento pelo PIX passará a funcionar somente no segundo semestre de 2022. No entanto, algumas fintechs já estão disponibilizando esse serviço como alternativa para seus clientes. Com isso, algumas discussões sobre as diferenças em relação ao uso da ferramenta como alternativa ao cartão de crédito e se isso pode ameaçar o modelo já existente, estão aquecendo o mercado.
Como funciona o PIX Parcelado?
O PIX parcelado funciona como uma espécie de contratação de crédito pessoal. Ao fazer um parcelamento, o consumidor solicita ao seu banco ou instituição de pagamentos uma antecipação do valor da transação. Com isso, o cliente fica de acordo com o pagamento em parcelas mensais. Ao recorrer a opção, porém, é importante ficar atento às taxas de juros, que variam de instituição para instituição, mas ficam entre 2% e 20%.
Para usar a função, é necessário que o cliente já tenha uma linha de crédito pré-aprovada junto à instituição financeira. Um dos diferenciais do PIX Parcelado é que, ao solicitar um valor emprestado à instituição financeira, pelo aplicativo ou internet banking, é possível escolher em quantas parcelas vai pagar o saldo devedor. A lógica é parecida com o cartão de crédito, onde o destinatário do dinheiro recebe tudo na hora, mas o cliente só inicia o pagamento depois.
Qual a diferença para o cartão de crédito?
Segundo dados do Banco Central, a plataforma de pagamento instantâneo já superou, em 2021, o número de transações realizadas pelos cartões. As transações por meio do PIX somaram 3,89 bilhões, enquanto dos cartões foram 3,85 bilhões no débito (alta de 9%) e 3,73 bilhões no crédito (12%). A ferramenta foi mais popular, principalmente, entre os jovens de 18 a 34 anos.
Vale lembrar, porém, que apesar da popularidade do meio, o mercado de cartões apresentou um resultado positivo em 2021, impulsionado principalmente pelo crédito e pré-pago. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviço (ABECS), o setor de cartões encerrou o ano de 2021 com um crescimento de 33,1%. O resultado foi superior aos 30% projetado em 2020.
Muitos especialistas, inclusive, acreditam que a ferramenta será muito bem-vinda, mas que não substituirá a segurança e credibilidade do cartão de crédito. Embora pareçam bastante similares à primeira vista, as operações do cartão de crédito parcelado e do Pix Parcelado são diferentes, principalmente por causa da dinâmica de juros.
Ao parcelar uma compra no cartão de crédito, os custos da operação ficam com o vendedor, e não com o cliente. A maior parte dos lojistas repassa esse custo de forma implícita, embutindo o valor das taxas no valor do próprio produto. Já no caso do PIX parcelado, os juros devem ser exibidos no momento da contratação e já indicam o custo direto para o cliente.
Há, ainda, uma diferença importante entre os dois métodos: enquanto o consumidor que usa o cartão de crédito só arca com juros se não pagar a fatura em dia, no Pix parcelado há incidência de taxas.
Vale a pena pagar com PIX Parcelado?
Comprar parcelado faz parte da cultura de consumo no Brasil. Assim como qualquer compra é importante avaliar se o parcelamento faz sentido e se é possível encaixar nos gastos mensais da pessoa. É necessário avaliar também se as taxas de juros não são elevadas demais, dependendo do produto consumido.
Diversifique e ofereça múltiplos meios de pagamento
Independente da escolha do público entre manter apenas o cartão de crédito ou utilizar também o Pix parcelado, a nova funcionalidade pode ajudar a impulsionar novamente o e-commerce num momento de retorno das compras físicas. Por isso, é importante oferecer múltiplas opções para transacionar e, assim, garantir que os consumidores tenham a melhor experiência com qualquer meio de pagamento.
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